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Instalação e Certificação de Pontos de Ancoragem NR35 em Sorocaba e Região

  • Foto do escritor: Dicas do Dove
    Dicas do Dove
  • 30 de out.
  • 24 min de leitura

Atualizado: 3 de nov.

Por que sua empresa precisa de Pontos de Ancoragem em Sorocaba?


Em Sorocaba e cidades vizinhas, como Votorantim, Indaiatuba, São Roque e Itu, a segurança em trabalhos acima de 2 metros de altura é levada muito a sério. Essas cidades possuem inúmeras indústrias, construções e prédios onde tarefas em altura (manutenção de telhados, limpeza de fachadas, montagem de estruturas, etc.) são rotineiras. A Norma Regulamentadora 35 (NR35) do Ministério do Trabalho exige medidas de proteção sempre que houver risco de queda, e os pontos de ancoragem são a base para garantir essa proteção. Sem pontos de ancoragem adequados, os trabalhadores ficam expostos a quedas potencialmente fatais, e as empresas sujeitam-se a graves penalidades legais, incluindo multas e até interdições de obra

Trabalhador em equipamento de proteção individual (EPI) conectando seu talabarte duplo a um ponto de ancoragem fixo em uma viga metálica dentro de uma fábrica em Sorocaba, destacando a importância da segurança em altura e o cumprimento da NR35 em ambientes industriais

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Instalar pontos de ancoragem certificados não é apenas cumprir a lei, é proteger vidas e o patrimônio da empresa. Imagine um técnico de manutenção precisando acessar a cobertura de um galpão industrial em Indaiatuba ou realizar limpeza de janelas externas em um prédio comercial de Sorocaba: sem ancoragens seguras para conectar seu cinturão de segurança, qualquer deslize poderia resultar em tragédia. Além disso, um acidente por falta de proteção afeta a reputação da empresa e pode interromper operações por longos períodos. Em resumo, os pontos de ancoragem são investimentos em segurança e continuidade dos negócios. Eles permitem que atividades em altura ocorram de forma segura, evitando acidentes, reduzindo passivos trabalhistas e demonstrando o compromisso da organização com a integridade de seus colaboradores.


Exemplo: Profissional de alpinismo industrial realiza limpeza de fachada ancorado em cordas de segurança. Pontos de ancoragem certificados instalados no topo do edifício permitem o trabalho com proteção contra quedas. Em muitas cidades da região de Sorocaba, é comum vermos equipes fazendo pintura predial, lavagem de janelas ou manutenção de telhados usando técnicas de acesso por corda (“rapel industrial”)


Essas atividades só são possíveis com pontos de ancoragem bem projetados e instalados na estrutura da edificação, aos quais as cordas e cabos de linha de vida são fixados. Sem um ponto de ancoragem confiável no topo, trabalhos em fachada se tornam extremamente perigosos ou inviáveis. Por isso, empresas que prestam serviços em altura (limpeza predial, pintura, instalações industriais) e indústrias com manutenção própria devem garantir que suas edificações tenham pontos de ancoragem disponíveis e certificados. Além de cumprir a NR35, essa estrutura de segurança transmite confiança para clientes e seguradoras, mostrando que a empresa adota as melhores práticas de saúde e segurança do trabalho.


O que é um Ponto de Ancoragem NR35?

Um ponto de ancoragem é um dispositivo de ancoragem estrutural instalado em uma superfície resistente (como uma viga de concreto, laje ou estrutura metálica) para servir de ponto de conexão para Equipamentos de Proteção Individual contra quedas. Em termos simples, é onde você “clipa” o mosquetão do cinturão de segurança (ou conecta uma linha de vida) para trabalhar em altura com proteção. De acordo com as normas NR35, NR18 e ABNT NBR 16325, o ponto de ancoragem faz parte de um Sistema de Proteção contra Quedas (SPQ) e tem a função de suportar e distribuir as forças de retenção de uma possível queda, mantendo o trabalhador suspenso com segurança.

Diferente de um simples parafuso ou olhal qualquer fixado na parede, um ponto de ancoragem certificado precisa atender a vários critérios técnicos. Por exemplo, cada ponto deve suportar uma carga mínima de 15 kN (aprox. 1.500 kgf) por usuário conectado sem sofrer deformação permanente. Isso significa que mesmo em caso de queda de um trabalhador, o ponto de ancoragem resiste ao impacto. Além disso, ele deve ser projetado por engenheiro habilitado, com verificação da resistência da estrutura onde será fixado. Cada ponto geralmente é dimensionado para apenas um trabalhador por vez, a menos que especificado o contrário – assim se garante a capacidade adequada por pessoa.

Outro aspecto importante: todo ponto de ancoragem precisa ser identificado e documentado individualmente. Ou seja, não basta soldar uma argola na estrutura e utilizá-la; é obrigatório que o dispositivo tenha identificação do fabricante (com CNPJ), material, lote, capacidade de carga e outras informações técnicas em etiqueta ou gravação permanentes. Essa rastreabilidade permite inspecionar e verificar cada ancoragem durante a vida útil. Em resumo, uma argola ou chumbador só se torna um “ponto de ancoragem NR35” se for adequadamente dimensionado, testado, registrado em laudo e instalado conforme as normas. Qualquer improviso nessa peça compromete todo o sistema de proteção contra quedas e coloca vidas em risco.

Importante reforçar que a instalação e projeto de pontos de ancoragem devem ser realizados por profissional legalmente habilitado (PLH) – normalmente um engenheiro (Civil, Mecânico ou de Segurança do Trabalho) com registro no CREA. Esse profissional fará os cálculos de carga, escolherá o tipo certo de ancoragem e emitirá a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pela atividade. Sem um engenheiro responsável, o ponto de ancoragem não atende às exigências legais e pode falhar quando mais se precisa dele.


Tipos de Pontos de Ancoragem e Suas Aplicações

Nem todos os pontos de ancoragem são iguais – existem diversos tipos de ancoragens, conforme o modo de fixação, o tipo de estrutura e a finalidade de uso. A seguir, exploramos os principais tipos e onde eles são utilizados na prática:

  • Pontos de ancoragem fixos (permanentes): São instalados de forma definitiva na estrutura. Podem ser olhais de ancoragem (argolas metálicas) fixados em lajes de concreto por chumbadores, ou poste de ancoragem instalado em telhados (um pequeno pilar com argola no topo). Esses pontos permanecem no local para uso continuado em manutenção e limpeza. Por exemplo, galpões industriais em Sorocaba e Votorantim costumam ter olhais fixos na cumeeira do telhado ou nas vigas, permitindo que equipes realizem manutenção de calhas, exaustores e telhas com segurança. Já prédios comerciais e condomínios podem contar com diversos olhais permanentes distribuídos no perímetro do telhado para ancoragem de cabos ao fazer limpeza de fachada.

  • Pontos de ancoragem removíveis (temporários): São dispositivos que podem ser instalados e retirados conforme a necessidade, sem permanecer fixos definitivamente. Um exemplo são trípodes de ancoragem ou treliças portáteis usadas em espaços confinados e obras temporárias; outro exemplo são grampos de viga (beam clamps) que se prendem a perfis metálicos para criar um ponto de ancoragem provisório. Em obras na região de São Roque e Itu, é comum o uso de linhas de vida temporárias presas em estruturas metálicas que serão desmontadas ao final do projeto. Esses pontos removíveis atendem situações transitórias, mas devem oferecer a mesma resistência e segurança dos permanentes enquanto em uso.

  • Chumbadores mecânicos vs. químicos: Esta classificação refere-se à forma de fixação na estrutura, principalmente em concreto ou alvenaria. Os chumbadores mecânicos (como parabolts ou expansores) são fixações por atrito/expansão: fura-se o concreto e o chumbador se expande dentro do furo travando mecanicamente. Já os chumbadores químicos usam resina epóxi ou similar: insere-se um adesivo especial no furo e a ancoragem (barra roscada, por exemplo) é colocada, fixando após a cura química. Ambas as soluções podem atingir altas resistências (acima de 1.5 toneladas), mas requerem instalação cuidadosa. Em estruturas de concreto em Itu, por exemplo, pode-se optar por instalação de olhal de segurança NR35 com chumbador químico, garantindo firmeza mesmo em concreto de menor qualidade. O importante é seguir as instruções do fabricante e realizar teste de arrancamento em cada ancoragem instalada para verificar a resistência (falaremos do teste adiante).

  • Ancoragens para diferentes materiais estruturais: A forma de instalar também varia conforme o material base. Em lajes de concreto, usam-se frequentemente chumbadores mecânicos ou químicos de alta carga. Em estruturas metálicas (como vigas “I” ou treliças de galpões), podem ser soldadas chapas com olhal de ancoragem, instalados grampos especiais fixados por pressão, ou ainda parafusos de alta resistência nas furações existentes. Já em telhados metálicos finos (telhas sanduíche, por exemplo), normalmente se instala um poste de ancoragem ligado às terças (estrutura) do telhado, distribuindo a carga. Indaiatuba, por ser polo logístico, possui muitos galpões onde se instalam pontos de ancoragem nos painéis de cobertura e estruturas, garantindo segurança para quem vai ao telhado inspecionar equipamentos de climatização, painéis solares, etc. Cada contexto exige um tipo adequado de ancoragem – a escolha correta faz parte do projeto técnico conduzido pelo engenheiro.

  • Dispositivos de ancoragem x Linhas de vida: Vale notar a diferença: pontos de ancoragem individuais (classificados como dispositivos tipo A na NBR 16325) são normalmente usados para conexão direta de um cinturão ou trava-quedas, atendendo a uma posição fixa de trabalho. Já linhas de vida (horizontais ou verticais) são sistemas contínuos que conectam a vários pontos de ancoragem ao longo de um percurso, permitindo que o trabalhador se desloque segurando-se a um cabo. Contudo, mesmo as linhas de vida começam e terminam em pontos de ancoragem estruturais. Ou seja, se você precisar de mobilidade horizontal ao longo de um telhado extenso, instala-se uma linha de vida conectada em ancoragens nas extremidades e pontos intermediários de apoio. Ambos – pontos únicos e linhas de vida – devem obedecer às mesmas normas e ter resistência certificada. Em Sorocaba, muitas empresas combinam as soluções: usam pontos de ancoragem únicos em áreas concentradas de trabalho (como em torno de máquinas elevadas) e linhas de vida para percorrer distâncias (ao longo de telhados ou pórticos). Em todos os casos, o ponto de ancoragem é a base estrutural da segurança; escolher o tipo certo para cada aplicação garante proteção eficaz e conforme a lei.


Exigências Legais: NR35, NR18 e NBR 16325

A instalação de pontos de ancoragem não é opcional, é obrigatória por lei em diversos cenários de trabalho em altura. As principais normas que se aplicam são:

  • NR 35 (Trabalho em Altura): É a norma regulamentadora federal que estabelece os requisitos mínimos de segurança para trabalhos acima de 2,0 metros de altura onde haja risco de queda. A NR35 determina que todo sistema de ancoragem seja projetado, instalado e inspecionado por profissional legalmente habilitado (engenheiro), garantindo solidez e conformidade técnica. Também explicita que o sistema deve suportar carga mínima de 1.200 a 1.500 kgf por pessoa ligada – na prática utiliza-se 1.500 kgf como referência conforme padrões internacionais. Além disso, a NR35 exige documentação completa do sistema, incluindo projeto, ART, laudo de carga e manual de uso, e que cada ponto de ancoragem esteja devidamente identificado para inspeções futura. Em resumo, sempre que houver trabalho em altura, deve haver pontos de ancoragem seguros disponíveis; se não houver, a atividade não deve ser realizada até que sejam instalados.

  • NR 18 (Condições de Trabalho na Construção): Voltada à construção civil, a NR18 traz exigências específicas para segurança em obras. Uma atualização importante da NR18 tornou obrigatória a previsão de pontos de ancoragem permanentes em edificações com altura ≥ 12 metros (tipicamente prédios de 4 andares ou mais) para uso em limpeza e manutenção de fachadas. Ou seja, todo prédio alto deve sair de obra já equipado com ancoragens no topo do edifício, distribuídas pelo perímetro, para que futuramente serviços de fachada (ex.: lavagem de janelas, pintura externa) sejam feitos com cabo de segurança. A NR18 especifica que cada ponto deve suportar pelo menos 1.500 kgf de carga de trabalho, ser de material resistente a intempéries (como aço inox) e constar no projeto estrutural da edificação. Também exige marcações permanentes em cada ancoragem (fabricante, carga, número de série, etc.) muito similares às da NBR 16325. Para obras em andamento, a NR18 também reforça que a partir do segundo pavimento já se usem sistemas de ancoragem/linha de vida temporários para proteger trabalhadores nas bordas da estrutura. Em suma, na construção civil e na manutenção predial, a lei obriga a existência de pontos de ancoragem tanto provisórios (durante obras) quanto definitivos (em prédios prontos), visando eliminar riscos de queda.

  • ABNT NBR 16325 (Dispositivos de Ancoragem): É a norma técnica brasileira que estabelece critérios de projeto, teste, instalação e uso de dispositivos de ancoragem para proteção contra quedas. Ela é dividida em partes (similares à norma europeia EN 795), classificando ancoragens em tipos A, B, C, D, etc., mas sem complicar: para o usuário final, o importante é que a NBR 16325 define a carga mínima que os pontos devem resistir, os métodos de ensaio (teste de carga) e as informações de identificação que o fabricante/instalador deve fornecer. Por exemplo, a NBR 16325 estabelece que cada dispositivo traga marcado o CNPJ do fabricante/importador, o lote ou número de série, número da norma (NBR 16325) e o tipo de ancoragem, a capacidade de usuários simultâneos e o modelo do produto. Também padroniza que dispositivos tipo A (pontos de ancoragem estruturais fixos) sejam testados em laboratório e in loco conforme procedimentos específicos, garantindo a resistência. Em resumo, a NBR 16325 dá sustentação técnica às NR35/NR18, explicando “como fazer corretamente” – se uma empresa instala pontos de ancoragem seguindo a NBR, certamente estará alinhada com as exigências das NR. No contexto de Sorocaba e região, é fundamental contratar fornecedores que sigam a NBR 16325, pois isso assegura a qualidade e conformidade legal do serviço.

Não atender a essas normas pode trazer sérias consequências. Além do risco iminente de acidentes, auditorias do Ministério do Trabalho podem multar a empresa ou embargar a atividade caso identifiquem ausência de pontos de ancoragem obrigatórios ou instalação irregular. As normas existem para salvar vidas; cumpri-las não é burocracia, mas sim condição básica de segurança e profissionalismo.


Engenheiro da RM Engenharia realizando um teste de arrancamento em um ponto de ancoragem instalado em laje de concreto, utilizando um dinamômetro para aferir a resistência. A cena representa a etapa de certificação e emissão de laudo NR35 para segurança em altura na região de Sorocaba.

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Instalação e Certificação: Projeto, Teste de Arrancamento, Laudo e ART

Instalar pontos de ancoragem com segurança envolve um processo técnico cuidadoso, muito além de simplesmente perfurar e parafusar algo. Veja as principais etapas para uma instalação e certificação completa de pontos de ancoragem NR35:

  1. Projeto e Análise Técnica: Tudo começa com a visita de um engenheiro CREA ao local. Esse profissional avalia onde serão necessários os pontos (por exemplo, beirais de telhado, bordas de laje, estruturas metálicas elevadas) e verifica as condições estruturais desses locais. Em um galpão industrial de Indaiatuba, por exemplo, o engenheiro vai checar a espessura da laje ou a seção das vigas de aço onde pretende instalar os pontos. Com esses dados, ele dimensiona o ponto de ancoragem – calcula se um chumbador químico de determinado diâmetro suportará 15 kN naquele concreto, ou se será necessário reforço. O projeto define quantos pontos, de que tipo, e sua posição exata, cobrindo toda a área de trabalho em altura. Também inclui a memória de cálculo estrutural, seleciona materiais (argolas, cabos, placas de base) com certificação e já prevê como serão os testes. Aqui já se atende à NBR 16325 e NR35, garantindo que nada seja instalado sem respaldo de cálculo.

  2. Instalação Física dos Pontos: Com projeto em mãos e ART emitida para a instalação, a equipe técnica executa a fixação dos pontos de ancoragem. Todos os técnicos utilizam EPI completos de altura (cintos tipo paraquedista, talabartes) durante a instalação, afinal eles próprios estarão expostos ao trabalhar em telhados ou estruturas elevadas. Os métodos de fixação variam: podem incluir perfurar a laje e instalar o chumbador químico, soldar uma chapa com olhal numa viga metálica ou aparafusar um suporte pré-fabricado. É crucial respeitar o procedimento do fabricante – por exemplo, no caso de chumbadores químicos, seguir as instruções de limpeza do furo, tempo de cura da resina, etc. para garantir desempenho ótimo. Ao final da montagem, cada ponto deve estar firme e devidamente montado conforme especificações de projeto.

  3. Teste de Carga (Ensaio de Arrancamento): Após instalar, é hora de testar cada ponto de ancoragem antes de liberá-lo para uso. O chamado teste de arrancamento consiste em aplicar uma força de tração controlada no ponto (usando um macaco hidráulico ou dinamômetro específico) para verificar se ele suporta a carga mínima exigida sem se deslocar ou deformar. Muitas empresas aplicam uma carga de teste equivalente a 50% da capacidade mínima. Por exemplo, sendo 1.500 kgf a carga normativa, testa-se com cerca de 750 kgf no olhal. Essa carga já é superior à força típica gerada por uma queda com absorvedor de energia (em torno de 600 kgf) e adiciona uma margem de segurança de 25%. O objetivo não é destruir o ponto, mas comprovar que ele resiste a uma tensão significativa. Durante o ensaio, instrumentos medem a carga aplicada e verifica-se se houve alguma movimentação do chumbador ou dano. Todos os pontos aprovados no teste são considerados “certificados” para uso, e aqueles que, porventura, falharem (raramente, se o projeto e instalação foram bem feitos) devem ser reavaliados, reforçados ou reinstalados e testados novamente. Em serviços realizados em Itu, por exemplo, nossos engenheiros já efetuaram teste de arrancamento em olhal de segurança NR35 fixado em concreto, aplicando gradualmente a carga e registrando que o ponto superou os 1.200 kgf exigidos Somente após passar nos ensaios o ponto recebe o “selo” de que está apto para proteger vidas.

  4. Documentação – Laudo Técnico e ART: Com os resultados dos testes em mãos, o engenheiro responsável elabora o Laudo Técnico de Ancoragem. Esse laudo inclui tudo: descrição do sistema instalado, locais e fotos de cada ponto, materiais utilizados, resultados dos testes de carga (com valores e datas) e declarações de que os pontos atendem às normas aplicáveis. Também faz parte da documentação a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) já citada, registrada no CREA, que vincula legalmente o engenheiro ao serviço realizado. Além disso, entrega-se ao cliente o Manual de Instalação e Uso do fabricante ou integrador, com orientações de uso correto e manutenção. Todos esses documentos devem ficar arquivados na empresa e disponíveis para auditorias ou fiscalizações de órgãos como Ministério do Trabalho. A legislação considera falta grave não possuir essa documentação, sujeitando a empresa a multas e até interdição em caso de fiscalização ou acidente. Ou seja, a papelada não é mera formalidade – ela prova que o sistema foi projetado e testado conforme a lei, garantindo rastreabilidade e atribuição de responsabilidade técnica.

  5. Etiqueta e Registro: Por fim, cada ponto de ancoragem instalado costuma receber uma etiqueta ou plaqueta de identificação (quando possível, fixada próxima ao ponto) contendo informações como código/número do ponto, capacidade em kN, data de instalação e vencimento da inspeção, e contato do fabricante/instalador. Isso facilita muito na hora das inspeções periódicas, pois cada ancoragem pode ser rapidamente identificada. Além disso, recomenda-se manter um Registro de Inspeções – um documento onde serão anotadas todas as verificações futuras, manutenções ou ocorrências (como uma queda sofrida, substituição de peça, etc.). Esse registro, aliado à plaqueta, fecha o ciclo de certificação inicial e manutenção contínua.

Seguindo todos esses passos, sua empresa terá pontos de ancoragem 100% dentro da norma e com garantia de funcionamento. Do projeto ao laudo, a participação de profissionais qualificados é essencial. Nunca pule etapas – um ponto de ancoragem mal instalado e não testado é uma armadilha escondida, que pode falhar justamente quando alguém cair. Lembre-se: a segurança em altura é tão forte quanto o seu ponto de ancoragem mais fraco. Portanto, trate cada ancoragem com o rigor que ela merece na instalação e certificação.


Inspeção Periódica e Manutenção dos Pontos de Ancoragem

A responsabilidade com os pontos de ancoragem não termina após a instalação inicial. Manutenção e inspeções periódicas são obrigatórias para garantir que, ao longo do tempo, os dispositivos continuem seguros. Fatores como corrosão, impactos, intemperismo e uso frequente podem degradar os componentes. Assim, sua empresa deve adotar um plano de inspeções, seguindo normas e recomendações do fabricante:

  • Inspeção visual de rotina: Antes de cada uso em trabalhos críticos, os trabalhadores ou o técnico de segurança devem verificar visualmente se o ponto aparenta estar em bom estado – sem ferrugem excessiva, sem folgas ou trincas na estrutura ao redor, e com a etiqueta legível. Essa checagem simples no dia a dia pode detectar problemas óbvios (por exemplo, um olhal que entortou após uso inadequado de um guincho, ou um chumbador aparente saindo da parede).

  • Inspeção periódica formal: Recomenda-se que pelo menos uma vez por ano um profissional habilitado (engenheiro ou técnico de segurança qualificado) faça uma inspeção completa em todos os pontos de ancoragem. Algumas normas sugerem inspeção anual e também sempre após uma ocorrência de queda. Na inspeção, verifica-se o aperto dos elementos, o estado do material (corrosão, desgaste), a integridade da estrutura onde fixado (sem fissuras no concreto, por exemplo). Pode-se reaplicar um teste de carga em amostragem, se necessário, ou pelo menos verificar se nenhum ponto foi adulterado. Cada inspeção deve ser registrada no Livro de Inspeções de Ancoragem, documentando data, responsável e condições encontradas.

  • Manutenção e substituição: Pontos de ancoragem, assim como qualquer equipamento de segurança, possuem vida útil. Componentes metálicos sujeitos à intempérie podem requerer pintura anticorrosiva periódica ou substituição após alguns anos se houver desgaste. Se um ponto for acionado em uma retenção de queda real (ou seja, salvou alguém de cair), ele deve ser imediatamente retirado de uso até nova avaliação, pois o esforço extremo pode ter comprometido sua resistência. Muitas empresas da região de Sorocaba fazem um “rodízio” de inspeções, verificando setores diferentes em semestres alternados, para cobrir tudo dentro do prazo sem sobrecarga. O importante é não negligenciar: um ponto de ancoragem certificado hoje não estará automaticamente certificado para sempre. Sem manutenção e revalidação, ele pode se tornar inseguro com o passar do tempo.

Além disso, mantenha toda a documentação em dia. Atualize a ART e o laudo caso haja reforço ou remanejamento de pontos. Treine os trabalhadores para reportar qualquer anormalidade que notarem. Lembre-se de que as normas (NR35 e NR18) podem passar por atualizações – como ocorreu recentemente – e exigir verificações adicionais. Portanto, tenha uma consultoria técnica de segurança do trabalho acompanhando as novidades.

Em suma, trate os pontos de ancoragem como ativos de segurança que precisam de cuidados contínuos. O custo de uma inspeção anual é irrisório perto das possíveis consequências de uma falha por falta de manutenção. Empresas certificadas e de qualidade (especialmente em Sorocaba e Campinas, onde a fiscalização é intensa) seguem à risca cronogramas de inspeção para garantir que seus sistemas de ancoragem permaneçam confiáveis e dentro da lei.


Consequências da Não Conformidade: Riscos e Penalidades

Não instalar ou não manter adequadamente os pontos de ancoragem pode gerar riscos gravíssimos e consequências legais para empresas e profissionais. É importante ter clareza do que está em jogo:

  • Acidentes e responsabilidade civil/criminal: O pior cenário da falta de ancoragem é um acidente de trabalho. Uma queda de altura quase sempre resulta em lesões graves ou óbito. Nesses casos, além do trauma humano incalculável, a empresa enfrenta processos trabalhistas e pode ser responsabilizada civilmente por negligência. Dependendo da gravidade e de eventuais provas de imprudência, diretores e responsáveis técnicos podem até responder criminalmente (por homicídio culposo, por exemplo). A legislação brasileira prevê responsabilização do empregador quando não fornece medidas de proteção adequadas. Ou seja, se um funcionário cair por não haver pontos de ancoragem para se conectar, dificilmente a empresa escapará de condenações e indenizações milionárias por dano à família, FGTS, pensão etc.

  • Multas e interdições (Ministério do Trabalho): Em fiscalizações de rotina ou mesmo durante investigações pós-acidente, a Auditoria-Fiscal do Trabalho (antigo MTE, atual Secretaria de Trabalho) poderá autuar a empresa pela falta de conformidade com as NR. As multas por descumprimento da NR35 e NR18 variam conforme a quantidade de itens não atendidos e o porte da empresa, mas podem facilmente alcançar dezenas de milhares de reais por infração. Além disso, o auditor do trabalho tem poder de interditar a atividade ou obra de imediato quando há risco grave e iminente – e a ausência de sistema de proteção contra quedas é classificada como risco grave. Isso significa que a obra ou setor pode ser paralisado até a regularização, causando atrasos, perdas de produção e despesas extras. Imagine ter uma obra parada em São Roque porque não instalaram os pontos de ancoragem de fachada previstos – o prejuízo e a imagem negativa superam muito o “custo” de ter feito certo desde o início.

  • Perda de contratos e certificações: Muitas empresas maiores, multinacionais ou certificadas (ISO, OHSAS, etc.) exigem que seus fornecedores e prestadores de serviço cumpram estritamente as normas de segurança. Se sua empresa terceirizada não usa pontos de ancoragem ou não apresenta laudos e ART, pode ser desqualificada de contratos. Auditorias de sistemas de gestão de segurança também classificarão negativamente a empresa. Em setores industriais de Sorocaba e Indaiatuba, é comum que fábricas somente permitam trabalhos em altura de contratados mediante apresentação de documentação de pontos de ancoragem e linhas de vida certificados. Assim, negligenciar essa conformidade pode fechar portas de negócios.

  • Imagem e clima organizacional: Pode não ser uma penalidade “oficial”, mas vale lembrar: empresas que investem em segurança têm reputação melhor no mercado e entre os funcionários. Por outro lado, um acidente grave por falta de ancoragem em Sorocaba certamente sairia nos jornais locais, manchando a imagem da empresa. Internamente, os colaboradores se sentem inseguros e desvalorizados se percebem que a empresa “corta custos” em itens de segurança vitais. Isso afeta moral, produtividade e leva à alta rotatividade de funcionários. Ou seja, há também um custo oculto em não cumprir as normas: a perda da confiança e do engajamento da equipe.

Em síntese, não compensa ignorar a exigência de pontos de ancoragem. O risco humano é inaceitável, e o risco financeiro/legal é altíssimo. Investir em prevenção sempre será mais barato e ético do que arcar com as consequências de um acidente. Segurança do trabalho não é gasto, é investimento – ao cumprir NR35, NR18 e NBR 16325 instalando sistemas de ancoragem confiáveis, você protege vidas, evita multas e assegura a continuidade das operações da sua empresa sem surpresas desagradáveis.


Diferenciais da RM Engenharia e Soluções na Instalação de Pontos de Ancoragem

Agora que você compreendeu a importância vital dos pontos de ancoragem, pode estar se perguntando: “Qual empresa que instala pontos de ancoragem com laudo NR35 em Sorocaba e região eu devo contratar?” É nesse momento que os diferenciais da RM Engenharia e Soluções fazem toda a diferença. Atuando fortemente em Sorocaba e cidades do entorno, a RM Engenharia se consolidou como referência técnica em soluções para trabalho em altura. Veja por que a RM é a parceira ideal para o seu projeto de ancoragem:

  • Engenharia especializada e responsabilidade técnica: A RM Engenharia conta com engenheiros plenamente habilitados no CREA e experientes em projetos de proteção contra quedas (NR35). Desde o primeiro contato, você fala direto com um Engenheiro CREA que entende do assunto. Esses profissionais irão analisar seu caso, indicar a melhor solução técnica e cuidar de toda a burocracia de laudos e ART para você. Assim, sua empresa foca no core business enquanto garante a segurança e a conformidade legal com respaldo profissional.

  • Experiência local e conhecimento das normas: Nossa equipe já instalou e certificou pontos de ancoragem em diversos clientes de Sorocaba, Votorantim, Indaiatuba, São Roque, Itu, entre outros. Conhecemos a realidade das indústrias e construções locais, bem como a fiscalização atuante na região. Isso significa que antecipamos possíveis desafios estruturais (como concretos antigos de fábricas em Votorantim ou estruturas específicas de galpões logísticos em Itu) e adequamos o projeto para cumprir rigorosamente NR35, NR18 e NBR 16325. Cada laudo emitido pela RM é minucioso e já atendeu auditorias de grandes empresas sem nenhuma não-conformidade apontada.

  • Equipamentos de ponta e materiais certificados: A RM Engenharia utiliza equipamentos modernos para instalação e teste. Temos dinamômetros e equipamentos de ensaio calibrados para realizar o teste de arrancamento com precisão. Usamos somente materiais de fabricantes conceituados, com certificações e CNPJ gravado nos equipamentos, conforme exige a lei. Isso inclui chumbadores de aço de alta resistência, olhais em aço forjado ou inox, cabos e trilhos certificados quando aplicável. Não há improviso – cada porca, parafuso e resina tem procedência, garantindo que o seu sistema de ancoragem terá longa vida útil e segurança.

  • Agilidade e suporte completo: Sabemos que muitas vezes a necessidade de instalação de pontos de ancoragem surge com urgência – seja por uma exigência do cliente, seja porque uma obra está parada aguardando a adequação. A RM se destaca pelo atendimento ágil: estamos localizados em Sorocaba-SP e conseguimos mobilizar equipe para atender rapidamente em toda a região (e até em outros estados, se preciso). Além disso, oferecemos consultoria gratuita na primeira visita para entender a demanda e orientar a melhor solução, sem compromisso. Após a instalação, nosso suporte continua: caso haja qualquer dúvida no uso dos pontos, necessidade de treinamento NR35 para sua equipe ou auxílio na documentação para auditorias, estaremos à disposição. Esse acompanhamento 360 graus traz tranquilidade ao cliente.

  • Conformidade e qualidade comprovadas: Nosso compromisso é manter sua empresa 100% em conformidade legal, evitando multas, autuações e acidentes, e garantindo segurança técnica e aumento de produtividade. Esse não é apenas um slogan – na prática, significa que nos responsabilizamos pelo resultado. Laudos e projetos da RM Engenharia e Soluções são assinados por profissionais reconhecidos e possuem validade jurídica, sendo aceitos em fiscalizações, perícias e seguradoras. Temos orgulho de ter ajudado dezenas de empresas a se adequarem às normas, muitas das quais obtiveram certificações ISO ou aprovação em auditorias de clientes graças às nossas soluções. Ao contratar a RM, você investe em credibilidade e tranquilidade.

Resumindo, a RM Engenharia e Soluções une conhecimento técnico, experiência regional e atendimento voltado ao cliente. Seja para um engenheiro para ponto de ancoragem com ART em São Roque ou uma equipe para instalar diversos pontos em um parque industrial de Sorocaba, temos a estrutura e expertise para entregar o serviço com excelência. Seu projeto de pontos de ancoragem estará em boas mãos, garantindo proteção total aos trabalhadores e compliance rigoroso às normas.


Equipe de alpinismo industrial realizando manutenção em uma fachada de prédio industrial na região de Sorocaba, utilizando um sistema de linha de vida horizontal e pontos de ancoragem fixados na estrutura para garantir a proteção contra quedas conforme as normas NR35 e NR18

Conclusão: Segurança e Conformidade em Primeiro Lugar

Trabalho em altura não admite falhas – quando a vida de pessoas está em jogo, todo detalhe conta. Implementar pontos de ancoragem certificados vai muito além de seguir leis; é um compromisso ético com a preservação da vida e com a cultura de segurança na sua organização. Lembre-se: em altura, qualquer erro pode ser fatal e as consequências de “economizar” em segurança são irreparáveis. Por outro lado, investir em ancoragens bem projetadas, treinamento e responsabilidade técnica traz retorno garantido em forma de operações seguras, colaboradores protegidos e continuidade dos negócios sem interrupções.

Se sua empresa em Sorocaba, Indaiatuba, Itu, São Roque ou região realiza atividades em altura, não espere um acidente ou uma multa para agir. O momento de adequar-se é agora. Avalie suas estruturas, identifique onde faltam pontos de ancoragem e busque ajuda especializada. Uma vez instalados e certificados os sistemas de ancoragem, você terá a tranquilidade de saber que cumpriu seu dever de casa – e que seus colaboradores podem voltar para casa ao final do dia sãos e salvos.

Quer garantir pontos de ancoragem seguros e dentro das normas na sua empresa? Fale agora com a RM Engenharia e Soluções, referência técnica em Sorocaba e região para trabalhos em altura. Nossa equipe de engenheiros CREA está pronta para tirar suas dúvidas, elaborar um projeto sob medida e instalar os pontos de ancoragem com laudo técnico e ART, tudo rapidamente e com máxima qualidade. Solicite um orçamento e descubra como podemos ajudar a proteger sua equipe e o seu negócio. Segurança não se delega – confie em especialistas para ficar 100% em dia com a NR35!


Perguntas Frequentes sobre Pontos de Ancoragem (FAQ)

O que é um ponto de ancoragem e para que serve?

É um dispositivo fixado a uma estrutura resistente (como laje de concreto ou viga metálica) utilizado para ancorar equipamentos de segurança contra quedas. Em outras palavras, é o ponto onde conectamos o mosquetão do cinturão de segurança ou da linha de vida. Ele serve para suportar o peso e o impacto em caso de queda, mantendo o trabalhador preso e evitando que caia ao solo. Para ser considerado seguro, o ponto de ancoragem deve atender a critérios normativos (NR35/NBR 16325), suportando cargas elevadas (mínimo ~1.500 kgf por pessoa) e sendo instalado por profissional habilitado.

Por que preciso de laudo técnico e ART na instalação de pontos de ancoragem?

Porque a legislação exige e pela sua segurança jurídica. O laudo técnico atesta, através de um engenheiro, que os pontos de ancoragem foram projetados e testados conforme as normas – ou seja, que vão segurar uma queda se necessário. Já a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) é o registro no CREA que vincula aquele engenheiro ao serviço, comprovando quem se responsabilizou pelo projeto/instalação. Sem esses documentos, a instalação é considerada irregular perante a NR35. Além disso, em caso de acidente ou fiscalização, a falta de laudo/ART pode gerar multas e complicações legais sérias. Ter laudo e ART garante que o sistema passou por avaliação profissional e dá credibilidade à segurança implementada.

Qual a resistência mínima que um ponto de ancoragem deve suportar?

As normas apontam para 15 kN, equivalente a ~1.500 kgf, por trabalhador conectado. Esse é o valor adotado tanto na NR35 quanto na NR18 para pontos permanentes. Significa que o ponto de ancoragem não pode falhar ao suportar essa carga estática. Na prática, os testes de campo não precisam aplicar 1.500 kgf completos (para não danificar o ponto); aplica-se cerca de 50% disso (por volta de 750 kgf) para validar a fixação com segurança. Mas o importante é: o ponto, em uma situação real de queda, deve aguentar aqueles ~1,5 toneladas de força sem se romper. Para aplicações com 2 usuários simultâneos, costuma-se exigir 2 x 1.500 kgf. Por isso a necessidade de cálculo e seleção de chumbadores/olhais robustos o suficiente.

Quais são os tipos de pontos de ancoragem disponíveis?

vários tipos. Podemos classificar por fixação: há pontos fixos/permanentes, instalados definitivamente na estrutura (ex: olhal chumbado em concreto, poste de ancoragem em telhado); e pontos removíveis/temporários, usados provisoriamente e depois retirados (ex: tripés, grampos de viga, linhas de vida temporárias). Também há distinção pelo método de ancoragem: mecânicos (parabolt expansivo, instalado por pressão) versus químicos (barra fixada com resina adesiva dentro do concreto). Além disso, existem diferentes formatos – argolas, ganchos, trilhos rígidos, etc. A escolha depende do local e uso: em telhados industriais, por exemplo, podem-se usar postes de ancoragem; em fachadas de prédios, olhais tipo “olhal de marinheiro” distribuídos; em estruturas metálicas, grampos ou soldas específicas. O mais importante é que todos atendam à carga mínima e norma NBR 16325, independentemente do tipo.

Com que frequência devo inspecionar os pontos de ancoragem?

A inspeção deve ser periódica, com frequência recomendada de pelo menos uma vez por ano por um profissional capacitado. Além disso, sempre que um ponto sofrer o impacto de uma queda real, deve passar por inspeção extraordinária antes de voltar ao uso. No dia a dia, os próprios usuários podem fazer inspeções visuais rápidas antes de se conectar (verificando corrosão, folgas, integridade). Mas a cada 12 meses (ou período definido no laudo do fabricante, em alguns casos 6 meses), é necessário chamar um engenheiro ou técnico habilitado para verificar todos os pontos, renovar o laudo se necessário e atualizar o registro de inspeções. Essa manutenção regular garante que problemas incipientes sejam detectados e corrigidos, mantendo a confiabilidade do sistema.

Quem está habilitado para instalar e certificar pontos de ancoragem?

Somente Profissional Legalmente Habilitado, ou seja, engenheiro ou empresa com engenheiro registrado no CREA responsável, pode projetar e certificar pontos de ancoragem conforme a NR35. Geralmente são engenheiros de segurança do trabalho, civis ou mecânicos com experiência em estruturas e trabalho em altura. Esse profissional fará o projeto, acompanhará a instalação (ou a equipe da empresa especializada fará sob supervisão dele) e realizará os testes de carga, emitindo o laudo e ART. Nunca contrate alguém sem credenciais para esse serviço – além de ser ilegal (não atende a NR35), é extremamente arriscado. A RM Engenharia, por exemplo, possui engenheiros qualificados que assinam todo o processo. Tecnólogos ou técnicos de segurança podem auxiliar na instalação e inspeção visual, mas a responsabilidade técnica e emissão de laudo/ART é privativa de engenheiro CREA.

Quais normas regulamentam os pontos de ancoragem?

As principais normas são: NR35 (Norma Regulamentadora 35 – Trabalho em Altura), que obriga proteção contra quedas acima de 2 m e define requisitos gerais; NR18 (Condições e Meio Ambiente na Indústria da Construção), que exige pontos de ancoragem em edificações altas e uso durante obras; e a NBR 16325 (norma ABNT para dispositivos de ancoragem), que traz os critérios técnicos de projeto, resistência e marcação. Além dessas, há normas internacionais (EN 795, OSHA/ANSI) que inspiram práticas recomendadas. Em resumo, no Brasil NR35 e NR18 são leis federais de cumprimento obrigatório, e a NBR 16325 é uma norma técnica de referência que complementa, sendo geralmente exigida em contratos e pela fiscalização para mostrar que a instalação seguiu padrão aceitável. Estar em conformidade com todas elas assegura segurança máxima e evita qualquer não-conformidade em auditorias.

O que acontece se eu não tiver pontos de ancoragem adequados e ocorrer uma fiscalização?

Você poderá ser autuado e multado pelo órgão fiscalizador (Secretaria de Inspeção do Trabalho). A ausência de pontos de ancoragem onde eles são obrigatórios (por exemplo, falta de ancoragem em telhados onde há trabalho em altura, ou falta de ancoragens de fachada em prédio alto) é considerada infração à NR35/NR18. As multas variam mas podem ser pesadas, e o fiscal ainda pode emitir um embargo/interdição, paralisando a atividade até a situação ser regularizada. Em alguns casos, se houver risco iminente, a interdição é imediata – ou seja, na hora da inspeção o trabalho é suspenso até instalar os pontos e apresentar laudo. Além disso, a empresa fica com um histórico negativo, sujeito a acompanhamento mais rígido. Portanto, não vale a pena arriscar; é bem mais barato e seguro estar preventivamente em dia com as normas do que arcar com multas e paralisações (sem falar no risco de acidentes).


Como contratar a instalação de pontos de ancoragem com laudo na região de Sorocaba?

O ideal é procurar empresas especializadas em segurança do trabalho/engenharia que tenham experiência em NR35.


Na região de Sorocaba, a RM Engenharia e Soluções é um exemplo, oferecendo instalação completa com engenheiro responsável, testes e laudos. O processo de contratação normalmente envolve uma visita técnica inicial (que na RM é gratuita) para avaliar as necessidades. Depois, será apresentado um orçamento detalhando o projeto (quantos pontos, tipo, etc.) e o escopo do laudo/ART. Verifique se no pacote estão incluídos o teste de arrancamento e toda a documentação, com a RM Engenharia, por exemplo, tudo já está incluso (projeto, ART, teste e laudo), entregando o sistema “pronto para uso” e aprovação em auditorias. A contratação de uma empresa local traz vantagens, pois eles conhecem as características da região e o deslocamento é rápido.


Você pode entrar em contato via telefone ou WhatsApp da empresa e falar com um engenheiro CREA diretamente, tirar dúvidas e agendar uma visita. Lembre-se de solicitar referências de outros clientes satisfeitos na região; empresas conceituadas terão cases de sucesso em Sorocaba, Indaiatuba, etc. para compartilhar, dando mais confiança na sua decisão.


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⚙️ Soluções de Engenharia em Adequação NR-12, Projetos e Laudos Técnicos com Conformidade Legal

 

A RM Soluções de Engenharia, com sede em Sorocaba/SP e atuação em todo o Brasil, é especializada em adequações de máquinas e equipamentos industriais conforme a NR-12, além de projetos mecânicos, inspeções técnicas, testes e treinamentos corporativos.
Atuamos com engenheiros mecânicos habilitados no CREA, assegurando responsabilidade técnica, rastreabilidade e conformidade com as normas e leis vigentes.

Oferecemos soluções completas em segurança de máquinas, desde a análise preliminar de riscos, elaboração de projetos de adequação e documentação técnica, até a emissão de laudos e ARTs com validade legal.

Nosso compromisso é manter sua empresa 100% em conformidade com as Normas Regulamentadoras, evitando multas, interdições e autuações, além de garantir segurança técnica, credibilidade jurídica e aumento da produtividade.

🏗️ Por que contratar a RM Soluções de Engenharia

A RM Soluções de Engenharia é referência em adequações NR-12, projetos mecânicos e inspeções técnicas industriais, garantindo segurança, conformidade e produtividade em todas as etapas do processo.
Atuamos com engenheiros legalmente habilitados no CREA, assegurando responsabilidade técnica e rastreabilidade total dos serviços.

Nossos diferenciais:

Engenheiros habilitados no CREA-SP
Profissionais com competência comprovada em análises de risco, projetos mecânicos, adequações de máquinas (NR-12), perícias técnicas e inspeções normativas, garantindo laudos e ARTs com validade legal.

Atendimento ágil e abrangente
Atuação em Sorocaba, Campinas, São Paulo, Ribeirão Preto, Santos, Jundiaí, Bauru, São José dos Campos e em todo o território nacional, com equipes técnicas prontas para atendimento presencial ou remoto.

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Redução de riscos e custos operacionais
Nossas soluções otimizam tempo, investimento e processos, reduzindo retrabalhos e prevenindo multas, autuações e acidentes de trabalho, com foco em segurança operacional e conformidade legal.

💡 FAQ – Dúvidas Frequentes sobre Nossos Serviços

❓ Quem pode emitir um laudo técnico para inspeções de máquinas?

Somente engenheiros mecânicos habilitados e registrados no CREA podem emitir laudos

técnicos, relatórios de inspeção e ARTs com validade perante o Ministério do Trabalho e o CREA.
Esses profissionais garantem que o laudo técnico siga as Normas Regulamentadoras (NRs), assegurando confiabilidade, rastreabilidade e conformidade legal.

❓ Quanto custa contratar um engenheiro CREA para laudo ou inspeção?

O valor de um laudo técnico ou inspeção com ART varia conforme o tipo de serviço e sua complexidade.
Realizamos orçamentos personalizados para NR-11, NR-12, NR-13 e NR-35, considerando o número de máquinas, o nível de risco e as condições técnicas de cada instalação.
Solicite uma avaliação técnica gratuita e receba uma proposta adequada às necessidades da sua empresa.

❓ Vocês realizam inspeções em máquinas e equipamentos industriais?

Sim. A RM Soluções de Engenharia realiza inspeções técnicas completas em máquinas, equipamentos, dispositivos de segurança e sistemas de ancoragem, conforme as Normas Regulamentadoras NR-11, NR-12, NR-13 e NR-35.
Também realizamos vistorias estruturais em telhados, torres, silos, chaminés e linhas de vida, com relatórios técnicos detalhados, imagens em alta resolução e laudos com ART digital emitidos por engenheiros especialistas.

❓ A RM Soluções de Engenharia atende fora do Estado de São Paulo?

Sim. Prestamos atendimento em todo o território nacional, com presença consolidada em polos industriais como Sorocaba, Campinas, São Paulo, Guarulhos, São Bernardo, Belo Horizonte, Nova Friburgo e Indaiatuba.
Atuamos em inspeções, projetos, adequações normativas e consultoria técnica especializada, sempre com responsabilidade técnica e conformidade às NRs.

❓ Quanto tempo leva para receber o laudo técnico?

O prazo de entrega depende do tipo de serviço contratado:

Inspeções em máquinas e adequações NR-12: normalmente concluídas em 3 a 5 dias úteis após a visita técnica;

Projetos, cálculos estruturais e validações NR-13 e NR-35: prazo ajustado conforme a complexidade e as etapas de execução.
Todos os laudos são entregues com assinatura digital e ART registrada no CREA.

❓ Posso contratar treinamentos junto com as inspeções industriais?

Sim. Oferecemos pacotes integrados de conformidade, que unem inspeções técnicas (NR-11, NR-12, NR-13 e NR-35) com treinamentos corporativos in company em NR-6, NR-11, NR-12, NR-20 e NR-35.
Essas soluções completas garantem adequação às normas, capacitação da equipe e segurança operacional contínua.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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01

Adequações de Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Execução completa de proteções físicas, enclausuramentos, barreiras fixas e móveis, sensores de segurança, cortinas de luz e intertravamentos, conforme os requisitos da NR-12 e ABNT NBR ISO 12100.
Inclui análise de risco, projeto mecânico, documentação técnica, validação funcional e emissão de ART.

03

Inspeções Técnicas NR-11, NR-12, NR-13 e NR-35

Vistorias em máquinas, pontes rolantes, empilhadeiras, vasos de pressão, caldeiras e sistemas de ancoragem, com laudos técnicos, relatórios fotográficos e ART digital assinada por engenheiro CREA.


 

02

Projetos Mecânicos Industriais

Desenvolvimento de dispositivos, proteções e estruturas metálicas, com cálculos estruturais, modelagem 3D, engenharia reversa e análises por elementos finitos (MEF), garantindo precisão e confiabilidade técnica.




 

04

Treinamentos Corporativos em Normas Regulamentadoras

Regulamentadoras
Oferecemos cursos presenciais, online e semipresenciais, além de treinamentos in company em NR-6, NR-11, NR-12, NR-20 e NR-35, ministrados por engenheiros especialistas, com certificação imediata e foco em segurança, operação e conformidade.

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